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  • Foto do escritorAndressa Lauer

A beleza e a vivência

Você já ficou tão cativado por uma música, uma obra de arte, um filme ou mesmo um edifício, que até calafrios percorreram seu corpo?


Esse sentimento indescritível não pode ser substituído por mais nada. É o resultado de quando uma obra de arte realmente expressa o que a humanidade é capaz de fazer. É quando nossa necessidade natural de coisas belas encontra seu anseio realizado em algo concreto. Acredito ser seguro dizer que todo artista sonha em alcançar uma criação com esse resultado.


Muitos gostam de comparar a arquitetura com obras de arte - você já deve ter ouvido a frase "Arquitetura é música congelada". Mas a verdade é que ninguém mora numa pintura, ninguém dorme dentro de um filme nem toma café entre as linhas de uma poesia.


Quando estamos falando sobre projetar a casa de uma pessoa, estamos falando sobre criar um espaço onde essa pessoa vai passar um bom tempo de sua vida, algumas vezes, todo o restante dela. Uma casa não é simplesmente uma obra de arte estática, plástica. É algo vivo, já que seu conjunto está sujeito à mudanças constantes - uma casa perfeitamente arrumada, digna de Pinterest, não captura a essência do que um lar é. E um lar tem que ter a cara de quem ali habita, não de um estilo rígido que quer impressionar por suas "formas ousadas e ambientes clean".


Claro que deve ser levado em consideração aquilo que naturalmente agrada ao ser humano. Por exemplo, já é comprovado que nós gostamos mais de detalhes complexos dentro de estruturas simétricas - algo que vemos frequentemente na arquitetura clássica, não sem motivo. Ou ainda, nosso apreço por cores que combinam, ao invés daquelas que conflitam entre si.


Essas regras básicas de design são essenciais no processo de projeto, mas o mais importante é realmente escutar o cliente e suas necessidades, para atendê-lo da forma mais customizada possível. Esse é o fator humano: é preciso um lugar para espalhar os brinquedos das crianças, um lugar para tomar seu café de fim de tarde enquanto lê um bom livro, é preciso um espaço para o cantinho de costurar, outro para a oficina... E isso vai além do que é simplesmente belo. É o belo com o toque do que é humano, do que é cotidiano. É isso que, na arquitetura, vai gerar o sentimento de êxtase - quando você se reconhecer em cada detalhe do seu lar.


Meu objetivo, como arquiteta, é gerar esse sentimento em cada um dos clientes. E em cada um esse objetivo será alcançado de forma diferente, para atender necessidades e gostos diferentes.

Vamos conversar para definir como será o seu lar dos sonhos?





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